12.10.12

Id.

Que morram os poetas
Que morram os poemas
Que morram as flores,
Os amores e os dilemas.
De hora em diante
Serei apenas Potro
a sustentar meu falo viril.
“traçarei” todas as “potrancas”
insensíveis ao amor.
Que morram então os sonhos
E com eles a dor.
Liberte-se,
Entre gemidos,
Os prazeres reprimidos
De quem até agora
Somente amou.

Nenhum comentário: