12.10.12

Noite.


Vejo a noite lá fora,
Que calma embala os sonhos meus.
Ouço o ruir das estrelas,
Brilhantes quais olhos teus.
Não compreendi...
Porque vi, porque ouvi,
O silêncio da relva
Espreitando o amanhecer.
Talvez haja um Deus distante,
Que à noite canta, sereno aos anjos seus.
Queiram, ó anjos fulgurantes,
Embalar os sonhos de minha deusa,
Deusa dos sonhos meus.
Meus olhos já pendem ao sono,
E vejo ainda a noite lá fora,
Distanciam-se de mim as estrelas,
Adormeço em meu sonhar.
Perde-se então minh’alma na noite,
Na noite em que parei para amar

Nenhum comentário: