29.9.08

O espaço do meu Deus.


Sou um pedaço de meu próprio Deus
Que, para ser Deus, deve ser sempre maior que eu.
Sou o braço de todo meu alcance
Que sempre está no limite do meu infinito.
Vivo. Morro. Padeço.
Nasci e cresço
Dentro daquilo que me é possível ser.
Sou tudo aquilo que desejo
Mesmo sem desejar o que às vezes sou.
Ouço para além dos meus ouvidos.
Falo menos do que meus lábios mexem.
Mexo em tudo que me aguça à curiosidade.
Meu Deus sou eu, minha dor sem limites
E todos os espaço da liberdade.

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